quinta-feira, 13 de setembro de 2012

E se não houvesse amor?


Errado seria se não houvesse amor... se aquilo tudo que um dia te disse fosse mentira deslavada... Talvez hoje acho isso possível! Pois ao olhar o sorriso que outrora me fazia levitar, não sinto meu coração como era quando olhava-os! Mas tudo que eu faço é por amor e por amar demais, ou amar a mais é que meus erros fazem aparecer!
Na madrugada, que nem sempre é tão fria, meu corpo estremeceu... mas não é mais pensando em ti como habitualmente havia me acostumando... Aquele tremor de mãos e suores a flor da pele pertencem a quem nem mesmo sabe do nosso amor... É, amor!!!!
Eu amo você como a certeza de que todas as estações tem fim e que as vezes o ano tem mais dias e outros não, que fica num zigue-zaguear inconstante como a vida que escolhi compartilhar e te levar comigo!!! Seus olhares meio que “abertamente” e muito mais inconsequente me fizeram ir além do que poderia te dar... e lá se foi meu coração atrás do que não dava pé, e me ferrei! Isto é que vai ser o certo: trocar o grande amor, por uma aventura desventurada em que no raiar do sol o encantamento se esvai com o luar, não me parece tão oportuno continuar!!!
Acho que as quatro caixas de cerveja e meus cinco maços de cigarro não me fizeram bem!
Me sinto confusa e acho que estou sendo agora... as pessoas que vi hoje me deram nojo... eram limpas e cheirosas, pareciam felizes... mas parece que a felicidade não cabe mais aqui dentro de mim, entende... seu sorriso já não me alegra mais, fui clara???
Bem, acho que não estou sendo... vou deitar e dormir pra levitar com os cantos dos passarinhos! Sim, eles já cantam... nem percebi que nessa conversa a sós o dia lá fora vem... vai-te logo, pois o encanto está indo!!!
Feche a porta e me deixe um cigarro.... quero lembrar dos sublimes momentos a sós comigo mesma!


“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada"
Clarice Lispector

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