quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vagina.

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Coxas me bastam para imaginar a vagina
A pelugem pubiana a cobri-la
A fragrância, a textura a ser dada a minha papila gustativa
E depois a umidade, e quanto é estreita
E o que é tão fina, a  ponto de dissermos refinada.
Recebe o bruto, disforme, louco
A romper-lhe
Destruir-lhe
Honrar-lhe
Coxas ou portas?
Uma literatura
A ser julgada pela capa

Neuton Filho.

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