quarta-feira, 27 de junho de 2012

Não é você!


Se eu escrevo para você? Quem disse? Muita pretensão de sua parte!!!
Eu escrevo para o amor, para poesia, para arte que brota em mim!
Agora mesmo, minha inspiração veio ao urinar... pensei nisso agora e não urinei pensando em você, pois não faz mais parte da minha vida, nem das minhas necessidades!
Nunca escrevi poemas a amores perdidos, escrevo para amores que estão na minha vida. Crio um passado dramático, uma estória triste de desamor, é verdade, e que me enchem os olhos pela dor, mas é fictícia!
Nunca escrevi uma sílaba para você, nunca! Quando pensava em escrever algo ficava muito clichê, ou piegas, ou ridículo mesmo... o “amor’’ que você diz ter me dado jamais me inspirou em nada... nem antes, quiçá agora!!!
Por que o que escrevo não é algo que se faça de recado à alguém, nem uma raiva que não existe, nem um amor que aconteceu, é uma criação proporcionada pela minha criatividade e só!
Não há lugar nem hora para minha inspiração maluca aparecer, nem escolho as palavras que vou escrever, palavras, as quais me fazem escrever como se já estivessem decoradas...
Talvez as palavras que digo hoje, sejam as que queria dizer no passado ou não.. quem se importa? A vida do poeta não tem relevância... não escrevo para você, não escrevo para ele, não escrevo para ela.... escrevo para minha poesia, por mim, para mim, para o meu amor!

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