terça-feira, 1 de outubro de 2013

As palavras

Esqueça a palavra que te deixei atravessada goela, engole sapo...
Não me julgues que sem nome
Me chamo por outro modo
Um jeito meio cheio de fome
Olhos arregalados, coração pulsante...

Nesse momento quero ser outra

Me deixa e esqueça.

Aquela palavra seca dita com boca úmida
Sedenta a vingança da palavra.
Não me deixe na confusão enlouquecida da cidade
Me leve para um lugar calmo, perto de um riacho...

Quero me jogar,
com o sapo na goela, boca seca
E dizer palavras úmidas de amor.