sábado, 20 de junho de 2015

Certa manhã

Se eu chegasse a considerar a manhã igual a todas as outras, onde estaria aí a verdade?
Tenho visto coisas que realmente me alegram. Mas a alegria é um estado de alma, e passageiro e fugidio como todas as coisas são...
Acordei como de costume: do nada... no clímax do sonho: quando saberia a segunda Verdade. E a primeira, já não me lembro.
Pessoas morrem por verdades incontestáveis. No entanto, amar é uma verdade incontestável...
Esquecemos o Amor. Amor é uma Verdade....

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A mosca



Em 24 de janeiro de 2010

Tempo, expressar meus sentimentos.
O que sinto? Meu coração....
Viver longe do que pensas
Existência.
Esse  zumbizar...
A me atordoar....
Coração despedaçado.
Queria, eu, poder amar livremente
Queria... não posso?

A vida entre aspas
Minha existência...
Loucura próxima
Surtos pródigos
Esse Zumbizar....
Minha mente.
Mosca do consciente!

Ler o amor



Escrito em 12 de março de 2010

Quantas são as letras do alfabeto do corpo amado?
Como soletrá-lo?
Como sabê-lo na ponta da língua? 
Tem 24 letras? 
Quantas letras estranhas,
estrangeiras nesse corpo.
Como achar o ponto G na cartilha de um corpo?
Quantas novas letras podem ser incorporadas nesta interminável e amorosa alfabetização?
Movido pelo amor, pela paixão, pode, o corpo, falar idiomas que antes desconhecia?
Cansaço....

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dia de alguém que não importa

Hoje é um dia, como aqueles em que tu sai e voltas para casa esperando algo. No meu caso eram apenas tapiocas com café. Nem sei, ao menos, se buscava isso. Mas está bom, por hoje. 
O mundo aqui fora anda meio louco. O que me conforta é que ele sempre fora assim e nada, absolutamente nada mudou ou mudará.
Vez ou outra uma pessoa nova aparece. E ela vem aqui para conversarmos. Talvez coisas triviais do tipo "Aceita um copo d'água?", "Está gostando da cidade?" e afins... Não espero muito das pessoas. Não mais. Já esperei tanto delas... hoje sou como quase uma observadora do comportamento humano (muito embora eu também seja humana e observe meu próprio comportamento).
Nessas andanças de ônibus pela cidade, eis-me o espanto: "ela ainda é a mesma!"
Não importa o tanto que se busque, nunca há um final, a não ser no derradeiro destino do fim. Nem sei o porquê de isso ter me vindo a mente nesse momento...
Os meus pensamentos se misturam, as vezes, mas a vida é assim, não é mesmo? Um emaranhado de pensamentos avulsos que tentamos colar com a razão?
Já me perdi e ainda não me achei... Não foi a viagem do ônibus apenas, o espaço-tempo me encolhe e se recolhe a todo o instante... Talvez eu nunca me ache!
Eis os motivos da minha não esperança na humanidade...