quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dia de alguém que não importa

Hoje é um dia, como aqueles em que tu sai e voltas para casa esperando algo. No meu caso eram apenas tapiocas com café. Nem sei, ao menos, se buscava isso. Mas está bom, por hoje. 
O mundo aqui fora anda meio louco. O que me conforta é que ele sempre fora assim e nada, absolutamente nada mudou ou mudará.
Vez ou outra uma pessoa nova aparece. E ela vem aqui para conversarmos. Talvez coisas triviais do tipo "Aceita um copo d'água?", "Está gostando da cidade?" e afins... Não espero muito das pessoas. Não mais. Já esperei tanto delas... hoje sou como quase uma observadora do comportamento humano (muito embora eu também seja humana e observe meu próprio comportamento).
Nessas andanças de ônibus pela cidade, eis-me o espanto: "ela ainda é a mesma!"
Não importa o tanto que se busque, nunca há um final, a não ser no derradeiro destino do fim. Nem sei o porquê de isso ter me vindo a mente nesse momento...
Os meus pensamentos se misturam, as vezes, mas a vida é assim, não é mesmo? Um emaranhado de pensamentos avulsos que tentamos colar com a razão?
Já me perdi e ainda não me achei... Não foi a viagem do ônibus apenas, o espaço-tempo me encolhe e se recolhe a todo o instante... Talvez eu nunca me ache!
Eis os motivos da minha não esperança na humanidade...

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