Não sei demonstrar o que sinto
Não sei escrever
sempre metida a ler literatura
vejo que não sei Nada,
que não aprendi
De que vale ter tantos livros
se não me ajudam a viver?
De que vale se não sei viver?
Olho o fim da manhã
e os pássaros a cantar
Para quê?
A única coisa que sei
não sei dizer
Sou a incompreendida
e o incompreensível
Vivo a questionar...
Achei, em dado momento, saber
Porém, mais uma vez, deparo-me com a decepção
Só que dessa vez é diferente
A decepção parte de mim
e apenas eu posso mudar o que está decepcionado
Ah, vida incompreensível
Se não fosses tu, linhas no papel em branco
Creio que teria desistido de mim.
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